CARLOS DE PAULA LAUNCHES NEW BOOK CELEBRATING THE 100 YEARS OF 24 HOURS OF LE MANS

Author Carlos de Paula, known for his historical auto racing books, has launched a new book, the “24 Hours of Le Mans Curiosities”, which is available in most Amazon shops worldwide. 

The 279-page book contains year-by-year milestones of the great race, including details on drivers, constructors, regulations, track changes, basic statistics, nationalities represented, debuting marques, plus curious details that may be overlooked even by the most knowledgeable racing enthusiast. It is meant to be a fun book, offered at a lower cost than most 24 Hours of Le Mans books. 

                         Carlos de Paula has authored several auto racing books since 2018.

The book is selling well in several markets besides the United States, such as UK, Germany, France, Canada, Spain, Australia. Because the book is sold in non-English speaking countries, it is written in simple English. 

The Le Mans book follows the successful Formula 1 Curiosities series that took Amazon by storm in 2022. Volume 2 of Formula 1 Curiosities is being prepared and should be released by August, 2023. 

The link to acquire the book in amazon is 24 Hours of Le Mans Curiosities: From 1923 to the present: De Paula, Carlos: 9798389789531: Amazon.com: Books

Note that the book is not available in regular bookstores. 

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Antes de virar fã de apóstolos…

Nos últimos anos tem aumentado muito a sede por títulos na Igreja. Diga-se de passagem, a sede não é sempre pelo conteúdo, por mais conhecimento, mas sim, pelo mero “direito” de usar o título, pela aparência. Não há nada de errado em querer um doutorado, mestrado, em qualquer área, contanto que este seja obtido com muitos anos de estudo e pesquisa. Obter um título de doutorado sem muito trabalho – e há diversos caminhos para obtê-los, hoje em dia – indica uma patologia subjacente, o excesso de vaidade. Trata-se da pessoa querer parecer algo que não é – um doutor indouto, com diploma praticamente comprado.

A vaidade não pára aí. Também nos últimos anos, ser simplesmente pastor evangélico não parece ser suficiente para alguns líderes, que desejam ser chamados de bispos e apóstolos, para diferenciá-los dos meros mortais, a multidão de humildes pastores.

Ou seja, atualmente, há um sem número de apóstolos, cuja nomeação me parece suspeita. Quantos deles são auto-nomeados, e quem foi o primeiro apóstolo dessa última geração, não fica muito claro.

Ministérios apostólicos parecem surgir diariamente, nos quatro cantos do mundo. O ponto deste post não é tanto discutir a visão apostólica em si. Basta lembrar que a maior parte desses ministérios fundamentam na referência à palavra em Efésios 4-11 (“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”). Ou seja, uma igreja não poderia existir sem os apóstolos. Curiosamente, a palavra em grego significa “mensageiro”, algo que se adequaria à figura do missionário, que curiosamente, não aparece no texto de Paulo. Os apóstolos, inclusive Paulo, eram missionários que saíam levando a Palavra de Deus. Não eram importantes chefes de igrejas que ficavam sentados presidindo grandes ministérios.

Muita gente gosta de falar em escatologia, principalmente quando lhe convém, então, vejamos o que diz o Apocalipse sobre apóstolos. Na carta à Igreja de Éfeso, Jesus disse, em Apocalipse 4:2, ” Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmo se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos”.

Notem bem, não estou generalizando. Não estou dizendo que todos apóstolos são falsos, longe de mim. Porém, fica aqui o aviso. Antes de ir abraçando o primeiro ministério “apostólico” que lhe aparecer à frente, faça como a igreja de Éfeso. Lembre-se, curiosamente, que a referência a apóstolos citada como fundamentação para os tais ministérios apostólicos ocorreu justamente na epístola aos Efésios!!

Não há coincidência nisso.

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O vinho caro

Não sou chegado a vinho, me faz mal. Portanto, não se trata de uma apologia às bebidas alcoólicas. Trata-se de uma metáfora.

 

Todos sabemos que há vinhos caríssimos. Uma única garrafa pode custar 15, 20 mil dólares, ou mais, dependendo da safra e do tipo.

 

Suponha que um sujeito comprou uma garrafa de vinho deste preço, e contente, a leva para casa. Abre a rolha, e daí despeja o conteúdo na pia. Depois, pega a garrafa e agrada, com carinhos.

 

Hoje em dia estamos fazendo algo parecido na igreja. Temos algo muito precioso, Jesus, e o colocamos de lado, porém, abraçamos com carinho a igreja, ministérios e denominações.

 

Jesus é o vinho caro, e a igreja, somente uma garrafa. Tem sua utilidade, porém não podemos confundir uma coisa com a outra.

 

Hoje muitas pessoas idolatram igrejas, ministérios e denominações, como se estas, e não Jesus, salvasse. Prega-se muito sobre métodos, sobre obediência cega a apóstolos, e outras coisas do tipo, ao mesmo tempo em que o pregador se esquece de mencionar Jesus. A palavra numa igreja cristã tem que ser sempre Cristocêntrica.

 

Ter carinho pela igreja, no sentido literal da palavra – assembleia, em grego – é bom. Ter comunhão é bom, ofertar é bom, permanecer num corpo é saudável. Entretanto, tratar uma igreja como se torce para um time de futebol não é bom, e de fato, faz com que o corpo se aproxime de uma seita.

 

Guarde o vinho caro, dentro da garrafa. Não adore a garrafa.

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Shalom, vaso! Atos Capítulo 2, versículo 47

Em quase toda igreja que frequentei, os pastores sempre mencionam, com uma mistura de mágoa e surpresa, que já ministraram para centenas, milhares de pessoas. Geralmente, quem ouve isso são algumas dezenas de pessoas.

De fato, já testemunhei centenas, quiçás milhares de pessoas respondendo a apelos, aceitando Jesus. A grande maioria não volta na semana seguinte, e uma quantidade imensa destes nunca mais volta àquela igreja. Se vão para outra igreja, só Deus sabe.

Em suma, o grande problema das igrejas é a retenção – não só de membros, mas acima de tudo, de convertidos.

Não sou pastor, porém, tenho cá meus vinte anos de estrada. Observo uma coisa, a igreja tem uma grande disfunção. A meu ver, sua função principal, a grande comissão, é garantir a conversão de almas. Secundariamente, a igreja é um local para os crentes.

O que vejo é que a igreja, os cultos, as atividades, de modo geral existem em prol dos crentes, e não dos novos convertidos. Nosso próprio palavreado, como usar “shalom” e  “a paz do Senhor”, em vez de um simples e cortês bom dia, e “vaso” e varão”, para identificar pessoas, assusta o não crente, o afasta da igreja. Para os não-convertidos. vaso pode ser um vaso sanitário, varão uma vara grande.

Analisemos, por exemplo, um comentário que é feito em diversas igrejas, no começo de cultos, por pastores experientes e obreiros inexperientes. “Abram suas Bíblias no livro “tal”, se não tem uma Bíblia, sente do lado de um crente.” De cara, em vez de você “ganhar” uma pessoa para Jesus, já ganhou a antipatia da mesma, pior ainda, a diminuiu, mostrou-lhe que não faz parte do “grupo”, fez com que se sentisse desconfortável. Quem fala a piadinha acha que está “descontraindo”, mas na verdade, está causando um mal imenso, e de cara diminuindo a possibilidade dessa pessoa se converter.

O livro de Atos, Cap 2, versículo 47, nos diz que a Igreja crescia porque “contava com a simpatia de todo o povo.” É isto que devemos fazer, se realmente queremos crescimento no sentido bíblico – que diga-se de passagem, não é atrair crentes de outras igrejas.

Os exemplos são muitos, e o intuito deste post não é criar um vocabulário de palavras ou lista de expressões que devem ser evitados nas igrejas. Todos sabemos quais são, pois de uma forma nada sutil, acabamos crendo que esse vocabulário “crente” nos dá uma identidade, nos separa do “mundo”.

A nossa separação do “mundo” deve ser na área das atitudes, e não de vocabulário ou expressões. Palavras podem ser muito vazias.

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De quem são os ministérios, afinal de contas

Todos sabemos que o Brasil, como a maioria dos países, tem presidente. Presidenta no nosso caso. E o país tem ministros, que ocupam ministérios.

Não precisa ser um historiador para saber que ministros vêm e vão. Ocupam ministérios, que não são SEUS. São ministros do presidente, no nosso caso, presidenta.

Assim é com a igreja do Senhor Jesus. Há muitos ministérios, muitos ministros. São todos ministros DO Senhor Jesus.

O que ocorre é que as pessoas hoje em dia têm a noção errada de que elas TÊM ministérios. Nenhum ministro da Sra. Dilma ousa dizer que TEM um ministério. Sabem o seu lugar. Entretanto, nós que servimos o Rei do Universo, ousamos usupar para nós mesmos a posse de ministérios, como se fossem realmente nossos!

Há gente que inclusive não faz absolutamente nada nas igrejas, e diz TER ministério.

É uma noção ridícula.

Pior ainda, essa obsessão por TER ministérios na igreja é a principal causa de vaidade entre ALGUNS ministros da palavra. Com muito pouco, alguns ficam soberb0s. Basta ganhar mais popularidade, ser convidado para pregar fora, e cresce rapidamente, como incêndio em floresta, a soberba. Se conseguem escrever livros, ter igrejas grandes, aparecer no Youtube ou gravar CDs, imaginem, a coisa fica seriamente comprometida para os menos cuidados. Logo aparecem fotos imensas nos sites e panfletos da Igreja, e Jesus que é bom, fica numa posição secundária.

Muitos se enganam inclusive com esse sucesso humano, achando que estão agradando a Deus com sua vaidade e soberba. Quando o sucesso é muito grande, o ministério passa a ser mais importante, prioridade número um para o “Ministro”, passando inclusive o próprio Deus em importância.

Na realidade, todos ministérios pertencem a Deus, e os ministros devem ser ministros d’Ele.  A humildade era uma das maiores virtudes de Jesus, e muitos se esquecem disso.

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Você já chamou alguém de ímpio?

Ou de idólatra? Gente do mundo? Ou coisa do tipo?

Essa recente onda de ataques ou protestos contra os Estados Unidos, devido ao vídeo desrespeitoso a Maomé me fez pensar sobre este assunto.

Cheguei a uma conclusão simples. Para demonstrar convicção em uma crença, seja qual for, não é necessário desrespeitar as outras. E é exatamente isso que ocorre no mundo atual.

Nós evangélicos chamamos aqueles que não compartilham da nossa crença de ímpios. Os muçulmanos, por outro lado, chamam todos que não são islâmicos de infieis. Os judeus, por outro lado chamam os não judeus de goyim, os católicos chamam os protestantes de excomungados, os protestantes chamam os católicos de idólatras, e os budistas chamam a todos os outros de não iluminados. Os espíritas e umbanistas são chamados de macumbeiros, e estes certamente tem algum termo para indicar aqueles que não compartilham das suas crenças. Os agnósticos e ateus, por outro lado, chamam a todos os religiosos de irracionais, idiotas, intolerantes.

Ou seja, uma grande maioria das pessoas não respeita a crença das outras.

Vejam bem, não se trata de ser ecumênico, de aceitar todas as religiões como sendo válidas. Não é necessário fazer isso para ter convicção. Muito pelo contrário, demonstrando respeito pelas outras crenças, aumenta a possibilidade de compartilhar a sua crença com os não-cristãos, este sim um termo mais adequado.

Alguns hão de dizer, “mas Jesus chamou os fariseus de hipócritas”. Grande diferença, Jesus chamou alguns fariseus, com quem conversava, de hipócritas. Não disse que todos são hipócritas, não os rotulou, não usou a palavra no sentido pejorativo.

Assim, na próxima vez que estiver próximo a chamar alguém de ímpio, idólatra, do mundo, pense duas vezes.

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Uma grande mentira do diabo

Digamos que você é um pastor, e visita uma cidade de 1 milhão e meio de habitantes. Visita diversas igrejas, porém, observa que são todas fracas, com 20 a 50 membros. Algumas com um pouco mais de gente, nenhuma imensa. Daí chega à uma conclusão quase óbvia – que os pastores atuantes nessa cidade não estão fazendo um bom trabalho, não evangelizam, e por isso, as igrejas são pequenas.

Começa a surgir no seu coração um grande desejo de abrir uma obra aqui, afinal de contas, sua igreja no Brasil, numa cidade muito menor, logo ficou com 300 membros e teve muitas conversões.

Tudo muito bonito. Exceto que você está caindo numa grande cilada do diabo. A cidade é a comunidade brasileira nos Estados Unidos, que nunca teve um milhão e meio de pessoas, sequer 1 milhão, e de fato, deve ter umas 400 mil pessoas. E olhe lá.

Iludido com a mentira, você pega mulher, filhos, vende tudo, passa a igreja para outro pastor, muda-se para os EUA, e começa a trabalhar. Tenta Massachusetts, tenta Nova York, e tenta Flórida. Meu Deus, o que houve com os 200.000 brasileiros que supostamente vivem em Miami? E os   100.000 de Nova York. NÃO EXISTEM, NUNCA EXISTIRAM!!!

Quem criou esta mentira, sabe-se lá. Brasileiros, de modo geral, são exagerados quando se trata de estimar audiências, por exemplo, em eventos públicos. Qualquer manifestaçãozinha, e já dizem que tem um milhão.  Quando existe uma catraca, os números são curiosamente  sempre baixos…

Algumas pessoas e entidades poderiam ter interesse em perpetuar esta mentira. Órgãos de mídia brasileira local, muitos dos quais mentem descaradamente as suas tiragens, para oferecer “bons negócios” para anunciantes. Promotores de festas públicas, ávidos por obter algum tipo de favorecimento de autoridades políticas americanas, que ficariam impressionadas com o grande tamanho (fictício) da “comunidade”. O próprio Itamaraty teria interesse em criar postos de primeira linha, justificando altos gastos com embaixadores em cidades que deveriam ter consules normais. Etc. Não podemos julgar se estãoou não  cientes da realidade,  se meramente acreditam na bem contada mentira com boa fé. Mas o fato é que perpetuam a mentira com efeitos danosos.

O resultado disso é claro. Muitas dessas pequenas igrejas têm quatro, cinco pastores, muitos dos quais sonham em ter seus próprios ministérios. Os bancos vazios são muitos.

Na realidade, os pastores atuantes nos EUA não estão fazendo um mal trabalho. Estão fazendo o que podem. Trabalham com comunidades pequenas, com grande dispersão geográfica, e sofrem com o excesso de oferta de igrejas, todas ávidas por “fazer um melhor trabalho” e uma competindo com a outra por punhadinhos de membros.

Infelizmente, quando uma mentira é dita diversas vezes, principalmente por gente “importante”, ela acaba sendo considerada verdade.

Se você é pastor brasileiro, e está pensando em abrir uma obra aqui, pense duas vezes. Não caia na mentira do diabo, pois certamente terá uma grande desilusão.

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O pecador e o pecado

Com certeza já ouviu a frase, “Deus ama o pecador, mas abomina o pecado”. Usamos muito na igreja, principalmente quando estamos querendo evangelizar alguém.

Devemos usar este princípio sempre. 

Por exemplo, escrevo sobre muitas coisas que julgo desequilibradas na igreja atual, entretanto, tomo muito cuidado para nunca apontar dedos para pastor “x”, evangelista “y”, ministério “z”, denominação “a” ou igreja “b”. É uma aplicação do princípio.

Apontar aquilo que, a meu ver, está errado, exagerado, distorcido, não é julgar uma pessoa. Na realidade, é até uma obrigação, principalmente se estivermos agindo de acordo com a nossa consciência, em consonância com a Palavra de Deus.

Entretanto, fazer como alguns fazem, dando os nomes aos bois, além de frequentemente ser nada mais do que uma técnica de marketing (dizer que seu grupo é melhor que o outro), é perigoso segundo a própria Palavra (Tiago 5-9) que nos exorta a não julgar os irmãos.

Afinal de contas, Deus ama o pecador, abomina o pecado. 

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Trinta, sessenta e cem por um em ofertas

Já ouvi muitas vezes a promessa de trinta, sessenta e cem por um em ofertas. Toda vez que ouço, me dá um frio na espinha, e não é de emoção.

Antes de mais nada, informo-lhes que sou dizimista e ofertante. Não tenho aversão contra contribuir financeiramente com a obra de Deus.

Entretanto, não gosto de certas liberdades com a palavra de Deus. Uma mentira ouvida diversas vezes, eventualmente nos parece verdade.

É complicada a questão de números na igreja, principalmente quando se trata de dinheiro. Infelizmente, a aplicação do texto acima, tratando-se de ofertas, cria uma expectativa de que para cada real ofertado, você receberá, 30, 60 e 100.

Ou seja, quer ficar milionário, oferte uns 10.000 reais que Deus multiplica isso por cem, e você ganha um milhão! É exatamente este cálculo que faz nossa mente matemática moderna, e o que é propalado pelo evangelho da prosperidade.

Entretanto, os textos que se referem a trinta, sessenta e cem por um não tratam, taxativamente, de ofertas. Podem verificar, em Mateus 13:23, e Marcos 4:20. Referem-se à Palavra de Deus, testemunho, consagração, COISAS ESPIRITUAIS. A semente de que trata este texto é a semente da Santa palavra de Deus nos nossos corações, não a semente de nossas dinheirolas. Tirar estas três porcentagens fora de contexto, possivelmente para incitar o povo a ofertar mais nada tem de espiritual. É pura manipulação.

De fato, basta ir para Marcos 4:19, um versículo anterior, e Nosso Senhor frisa que a “FASCINAÇÃO DA RIQUEZA…sufoca a palavra, ficando ela infrutífera”.

A Palavra também nos diz para buscar primeiro o reino de Deus e as outras coisas nos serão acrescentadas, e nos adverte para juntar tesouros no céu, e não na terra. Por cima, estes três fatos me levam a rejeitar a noção de que a “fórmula” 30, 60 e 100 por um se aplique a contribuições financeiras de qualquer tipo.

Não é errado procurar avançar na vida, ganhando dinheiro honestamente, com equilíbrio. O errado é achar que pode fazer negociatas com Deus.

Curiosamente, quando os resultados não são obtidos (a fórmula 30, 60, 100 por um não se concretiza), a resposta provavelmente é espiritualoide: “é que você não deu com o coração certo”, “tem pecado na sua vida e Deus não aceitou sua oferta”,  “prosperidade não é só dinheiro, você está com saúde, tem emprego”, “você deve ofertas de muitos anos…”.

A meu ver, se você oferta esperando um retorno específico, como dizem no popular, “já perdeu a bênção”.

Que Deus tenha misericórdia de todos nós.

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Obsessões Titulares

“Aquilo que tem muito valor entre os homens é detestável aos olhos de Deus”, Lucas 16:15

Nunca na história da humanidade tanta gente é alfabetizada. Isto é uma bênção para nós cristãos, pois nos permite estudar independentemente a Palavra de Deus.

E estudar a Palavra de Deus é necessário para todos nós, número um, em nosso benefício próprio e em benefício dos outros.

Entretanto, nos últimos dias temos visto, com certo receio, uma obsessão com títulos acadêmicos.

Note bem, nada tenho contra títulos acadêmicos. Conheço diversas pessoas com títulos de doutorado seculares, além de diversos homens de Deus com diversos títulos acadêmicos, que REFLETEM muitos anos de estudo, muito sacrifício. Realmente “pagaram o preço” e demonstram isso com seus vastos conhecimentos, didática e aplicação da Palavra.

Títulos acadêmicos são bons quando acompanham este empenho e uma história de vida.

Entretanto, no meio de diversas instituições bíblicas sérias e credenciadas, que estão formando pessoas com base sólida, existem outras que concedem títulos com uma temerosa facilidade.

No nível de pós-graduação, a tese deve conter elementos de originalidade e muita pesquisa. Escrever uma monografia sobre um único livro, independente do número de páqinas da monografia, e sem consultar múltiplas fontes externas está longe de ser uma tese acadêmica aceitável.   

Em suma, não é possível obter um título de mestre com pouquíssimos meses de “participação” num programa, e sem sequer frequentar alguns cursos. Um título obtido nessas bases é, na melhor das hipóteses, questionável, além de ser inútil, pelo menos junto a outras instituições acadêmicas sérias. Há montanhas de pessoas achando que estão obtendo graus de bacharel, mestre e doutorado que não são reconhecidos por ninguém, além da própria instituição que os concedeu.

Resta saber se essas pessoas estão sendo enganadas por estas insituições, e realmente acham que finalmente obtiveram os sonhados títulos universitários, ou se, em vez de estarem interessadas em estudar a Palavra de Deus, só estão interessadas nos títulos e o prestígio que este lhes traz.

No fundo, existe um pouco de ironia. Nosso Senhor Jesus Cristo se debateu muito justamente com os Doutores da Lei, sendo ele o verdadeiro e Sumo Doutor e Bom Pastor. A existência de tanta obsessão com títulos na igreja atual, onde tantos desejam se tornar “Doutores” na forma mais fácil possível, me parece um exercício de vaidade. Nada mais do que isso.

Que Deus tenha misericórdia de todos nós e nossas vaidades. 

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